Neste natal escrevi uma carta aos meus avós maternos. São os dois vivos. Disse-lhes o quanto gosto deles e o quão importantes foram na minha vida. Mas acima de tudo preocupei-me em dizer-lhes que tivessem muito orgulho no seu legado.
Quando o meu pai fez setenta anos também lhe escrevi uma carta. Tentei em poucas linhas resumir a marca que a sua educação deixou em mim. Mas acima de tudo preocupei-me em dizer-lhe que ainda conto muito com ele.
Quando a minha mãe fez sessenta, também lhe escrevi. Mas a uma mãe è mais fácil e ao mesmo tempo mais difícil. Mais fácil porque mãe só há uma e mais difícil porque é impossível resumir os momentos em que ela foi apenas aquela mãe que eu precisava. Acima de tudo, foi isso que procurei dizer-lhe.
Detesto o inacabado, sou um obcecado com a conclusão. Nestas cartas exorcizo o medo de deixar algo por dizer (escrever). São acima de tudo uma homenagem aos nossos ascendentes, aos responsáveis pela nossa existência e àqueles que nos deram… uma oportunidade de viver.
Saibamos aproveitá-la, fazer por merece-la e saibamos transmitir também essa oportunidade aos nossos descendentes. É isto a Vida.
Como é bom ler o que escreves Minuno.
ResponderEliminarÉ bom viver e ser velhinho/a para receber palavras tão bonitas e tão boas como aquelas que vêem do teu coração. Com um filho assim jamais haverá solidão.
Sou muito grata a Deus.
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ResponderEliminarOrgulhosa